sexta-feira, julho 16, 2010
Jazz no Jardim de Inverno, pelo JB Jazz-Museu do Azulejo
Na esteira das iniciativas Museus abertos à noite temos o Museu do Azulejo em
22 DE JULHO
Programa com Jazz às 21.00
18h00 | 21h00 – Oficinas de pintura de azulejo na técnica de faiança
18h00 | 23h00 – Ateliers de Batik, técnica indonésia de pintar em tecido. Traga a sua t-shirt (100% algodão) e personalize-a
18h30 – Visita orientada à exposição permanente e espaços conventuais
18h30 – “Perdidos no Grande Painel de Lisboa”, jogo de exploração do painel “Vista de Lisboa”, c. 1700. Crianças e adolescentes dos 7 aos 15 anos.
19h00 | 22h00 – Ateliês de Origami – Venha transformar uma folha de papel…
20h30 – Visita orientada à exposição permanente e espaços conventuais
21h30 – Jazz no Jardim de Inverno, pelo JB Jazz
quinta-feira, abril 08, 2010
1946/2010
Morreu Malcom McLaren, o provocador que “inventou” o punk
08.04.2010 - 20:34 Por Mário Lopes
9 de 9 notícias em Cultura
« anteriorMalcolm McLaren, o manager dos Sex Pistols que ajudou a definir o punk, morreu hoje em Nova Iorque, aos 64 anos, vitimado por um cancro. Les Molloy, o seu representante, afirmou que, apesar de doença de que padecia, a morte surgiu de forma inesperada. “Estava a reagir muito bem, é um dia triste”.
Malcom McLaren morreu em Nova Iorque (Dylan Martinez/REUTERS)
Nasceu em Londres, a 22 de Janeiro de 1946, e, na adolescência, abandonou o conforto familiar com o objectivo de estudar arte. Um passo que lhe definiria o futuro, ainda que não tenha sido, de todo, um artista convencional.
Em 1968, leitor ávido dos Situacionistas, tentou chegar a Paris para participar no Maio de 1968. Não conseguiu, mas reteve as estratégias de intervenção dadaístas dos estudantes parisientes. Abandonou em 1971 a última das escolas de arte que frequentou por considerar preferível, afirmaria mais tarde, “ser um falhado extravagante que qualquer tipo de sucesso benigno”.
A partir dessa altura, o seu centro de acção passou a ser a boutique Let It Rock, inaugurada com a estilista Vivianne Westwood, então sua mulher. Foi enquanto participante numa feira de moda em Nova Iorque que convenceu os proto-punks New York Dolls a aceitarem-no como empresário. A estratégia de choque utilizada, vesti-los com as roupas excêntricas da sua boutique e decorar os seus concertos com bandeiras soviéticas, redundou em fracasso. Mais tarde, contudo, a estratégia deste mitómano evasivo e manipulador genial redundaria num dos períodos mais marcantes da música popular urbana.
Foi na sua boutique, então rebaptizada “Sex”, especializada em adereços sadomasoquistas e ponto de encontro da emergente comunidade punk, que reuniu os Sex Pistols, de quem se tornaria empresário. A banda, um cometa que duraria um par de anos mas que transformou para sempre a história da cultura popular, acabaria em 1978, com os seus membros a acusarem McLaren de os utilizar como marionetas do seu desejo de protagonismo. Ainda assim, a sua marca na história ficava inscrita de forma indelével.
Nos anos seguintes lançou-se numa fugaz carreira a solo e, mais recentemente, “ameaçou” candidatar-se a Mayor da cidade de Londres. Fiel a si próprio, incluiu nas suas propostas a distribuição de bebidas alcoólicas nas bibliotecas da cidade
Morreu Malcom McLaren, o provocador que “inventou” o punk
08.04.2010 - 20:34 Por Mário Lopes
9 de 9 notícias em Cultura
« anteriorMalcolm McLaren, o manager dos Sex Pistols que ajudou a definir o punk, morreu hoje em Nova Iorque, aos 64 anos, vitimado por um cancro. Les Molloy, o seu representante, afirmou que, apesar de doença de que padecia, a morte surgiu de forma inesperada. “Estava a reagir muito bem, é um dia triste”.
Malcom McLaren morreu em Nova Iorque (Dylan Martinez/REUTERS)
Nasceu em Londres, a 22 de Janeiro de 1946, e, na adolescência, abandonou o conforto familiar com o objectivo de estudar arte. Um passo que lhe definiria o futuro, ainda que não tenha sido, de todo, um artista convencional.
Em 1968, leitor ávido dos Situacionistas, tentou chegar a Paris para participar no Maio de 1968. Não conseguiu, mas reteve as estratégias de intervenção dadaístas dos estudantes parisientes. Abandonou em 1971 a última das escolas de arte que frequentou por considerar preferível, afirmaria mais tarde, “ser um falhado extravagante que qualquer tipo de sucesso benigno”.
A partir dessa altura, o seu centro de acção passou a ser a boutique Let It Rock, inaugurada com a estilista Vivianne Westwood, então sua mulher. Foi enquanto participante numa feira de moda em Nova Iorque que convenceu os proto-punks New York Dolls a aceitarem-no como empresário. A estratégia de choque utilizada, vesti-los com as roupas excêntricas da sua boutique e decorar os seus concertos com bandeiras soviéticas, redundou em fracasso. Mais tarde, contudo, a estratégia deste mitómano evasivo e manipulador genial redundaria num dos períodos mais marcantes da música popular urbana.
Foi na sua boutique, então rebaptizada “Sex”, especializada em adereços sadomasoquistas e ponto de encontro da emergente comunidade punk, que reuniu os Sex Pistols, de quem se tornaria empresário. A banda, um cometa que duraria um par de anos mas que transformou para sempre a história da cultura popular, acabaria em 1978, com os seus membros a acusarem McLaren de os utilizar como marionetas do seu desejo de protagonismo. Ainda assim, a sua marca na história ficava inscrita de forma indelével.
Nos anos seguintes lançou-se numa fugaz carreira a solo e, mais recentemente, “ameaçou” candidatar-se a Mayor da cidade de Londres. Fiel a si próprio, incluiu nas suas propostas a distribuição de bebidas alcoólicas nas bibliotecas da cidade
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
cottas club band
Cottas Club Jazz Band
COTTAS CLUB JAZZ BAND são uma formação orientada à Musica Dixie, aquela que possui o genuíno estilo de New Orleans, terra berço do Jazz e lugar de grandes tradições nesta vertente musical.
Tiveram a sua primeira actuação em Maio de 2003, no Bombarral. Desde então têm vindo a actuar e animar as mais variadas plateias, difundindo e dando o elevado destaque ao jazz Dixie.
Uma vez que todos os elementos constituintes, sendo amadores, simultaneamente fazem ou fizeram parte da banda filarmónica do Bombarral, este grupo assume-se como o mais recente elemento do CCMB.
Oferecem excelentes momentos, com uma música diferente; alegre e divertida. Ou não fosse o Tradicional DIXIE uma pura fonte de improviso e de boa disposição.
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
exposição chico science
Exposição em São Paulo homenageia Chico
A partir do dia 4 de fevereiro o mangue invade São Paulo. O Itaú Cultural recebe a exposição Ocupação Chico Science, que retrata a vida e obra do músico pernambucano e ex-líder do grupo Nação Zumbi, que sacudiu a cena musical brasileira com o manguebeat.
Chico e Antônio Carlos Nóbrega, alguns dias antes da morte de Chico. Os dois se apresentariam juntos no carnaval de 1997 (Foto: Fred Jordão)
Com a mistura de rock, hip hop, maracatu, ritmos regionais e batidas eletrônicas, o movimento, que ganhou grande destaque internacional nos anos 90, acaba de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. E para homenagear seu maior ícone, Chico Science - morto em um acidente de carro, em fevereiro de 1997 -, a mostra reúne material de shows, esculturas, obras, capas de discos, fotos, roupas e objetos pessoais; além de filmes, debates com quem presenciou a cena e shows com Mundo Livre S/A e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério.
Entre os destaques da exposição estão o Manifesto Mangue, assinado pelo vocalista do Mundo Livre S/A, Fred 04; áudios de entrevistas, cartas originais, fotos e roupas garimpadas pela família de Science; e uma réplica do Laudau que tornou a marca do cantor. Nas artes visuais, os grafites do pernambucano Derlon, esculturas do também pernambucano Evencio, gravuras de Juliana Notari e uma tela de Fernando Peres também mostram a efervescência da cena cultural dos “manguebeatianos”.
exposição traz também uma mostra de filmes e videoclipes relacionados ao manguebeat, com obras como: Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira (1997), Texas Hotel, de Cláudio Assis (1999), Josué de Castro – Cidadão do Mundo, de Silvio Tendler, 1995, e Amarelo Manga, de Cláudio Assis (2003). Em paralelo, personalidades atuantes do movimento, junto com agitadores culturais de diversas partes do mundo, discutirão a importância de Chico Science e do manguebeat para a cultura popular brasileira.
A partir do dia 4 de fevereiro o mangue invade São Paulo. O Itaú Cultural recebe a exposição Ocupação Chico Science, que retrata a vida e obra do músico pernambucano e ex-líder do grupo Nação Zumbi, que sacudiu a cena musical brasileira com o manguebeat.
Chico e Antônio Carlos Nóbrega, alguns dias antes da morte de Chico. Os dois se apresentariam juntos no carnaval de 1997 (Foto: Fred Jordão)
Com a mistura de rock, hip hop, maracatu, ritmos regionais e batidas eletrônicas, o movimento, que ganhou grande destaque internacional nos anos 90, acaba de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. E para homenagear seu maior ícone, Chico Science - morto em um acidente de carro, em fevereiro de 1997 -, a mostra reúne material de shows, esculturas, obras, capas de discos, fotos, roupas e objetos pessoais; além de filmes, debates com quem presenciou a cena e shows com Mundo Livre S/A e Orquestra Popular da Bomba do Hemetério.
Entre os destaques da exposição estão o Manifesto Mangue, assinado pelo vocalista do Mundo Livre S/A, Fred 04; áudios de entrevistas, cartas originais, fotos e roupas garimpadas pela família de Science; e uma réplica do Laudau que tornou a marca do cantor. Nas artes visuais, os grafites do pernambucano Derlon, esculturas do também pernambucano Evencio, gravuras de Juliana Notari e uma tela de Fernando Peres também mostram a efervescência da cena cultural dos “manguebeatianos”.
exposição traz também uma mostra de filmes e videoclipes relacionados ao manguebeat, com obras como: Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira (1997), Texas Hotel, de Cláudio Assis (1999), Josué de Castro – Cidadão do Mundo, de Silvio Tendler, 1995, e Amarelo Manga, de Cláudio Assis (2003). Em paralelo, personalidades atuantes do movimento, junto com agitadores culturais de diversas partes do mundo, discutirão a importância de Chico Science e do manguebeat para a cultura popular brasileira.
Criador & Criatura
por Redação ONNE
SERVIÇO
Ocupação Chico ScienceDe 4 de fevereiro a 4 de abrilDe terça a sexta, das 9h às 20hSábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Entrada franca
Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 a primeira hora; R$ 4,00 a segunda hora; e R$ 2,00 por hora adicionalEstacionamento gratuito para bicicletasAcesso para deficientes físicosAr condicionado
Itaú CulturalAvenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do MetrôFones: 11. 2168-1776/1777http://www.itaucultural.org.br/
por Redação ONNE
SERVIÇO
Ocupação Chico ScienceDe 4 de fevereiro a 4 de abrilDe terça a sexta, das 9h às 20hSábados, domingos e feriados, das 11h às 20h
Entrada franca
Estacionamento com manobrista: R$ 8,00 a primeira hora; R$ 4,00 a segunda hora; e R$ 2,00 por hora adicionalEstacionamento gratuito para bicicletasAcesso para deficientes físicosAr condicionado
Itaú CulturalAvenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do MetrôFones: 11. 2168-1776/1777http://www.itaucultural.org.br/
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
HOT CLUB
A apertada cave onde o jazz entrava pela noite dentro vai desaparecer de vez, mas o Hot Clube de Portugal deverá renascer, ainda que provisoriamente, num prédio devoluto da Câmara de Lisboa, também situado na Praça da Alegria.
Sem apoio camarário será preciso recorrer a mecenas para pôr a nova sede a funcionar (Enric Vives-Rubio)
Em declarações ao PÚBLICO, Luís Hilário, programador e director artístico do Hot Clube, revelou que estão "a ultimar o projecto para a nova instalação do clube", depois do incêndio que inutilizou o antigo espaço em Dezembro. A solução provisória para o mais antigo clube de jazz português e um dos mais antigos do mundo será o rés-do-chão de um prédio devoluto próximo da antiga cave, de "construção mais recente do que o do Hot e que terá sido provavelmente uma loja ou armazém", adianta o mesmo responsável, mantendo para já segredo sobre a localização precisa. Luís Hilário acrescenta, por outro lado, que a Câmara de Lisboa informou o Hot Clube de que a sua antiga cave iria ser demolida, conservando-se apenas a fachada do imóvel. O PÚBLICO não conseguiu confirmar esta informação junto da autarquia.A administração do clube aguarda agora a realização de um orçamento para o novo espaço, que precisa de obras. A avaliação está a ser feita por um gabinete de arquitectura e engenharia composto por antigos frequentadores do Hot Clube, que "estão a trabalhar gratuitamente no projecto", vinca Luís Hilário. "Estamos à espera de saber quanto custaria este novo espaço para depois vermos como vamos financiá-lo", adianta. A expectativa do clube é que a Câmara de Lisboa suporte ou contribua, já que o espaço em questão foi um dos propostos pela autarquia numa reunião realizada em Janeiro. Sem a câmara, "teremos de pensar noutras soluções, como uma campanha de angariação de fundos ou procurar mecenas entre as grandes empresas nacionais", conclui.Luís Hilário não tem previsões de quando possa reabrir o clube no novo espaço. "Podemos ter um novo Hot Clube daqui a seis meses ou para o ano", refere. Enquanto não se resolve a situação, o clube escolheu três espaços - o cabaret Maxime, a Fábrica de Braço de Prata e o OndaJazz para realizar três concertos do quarteto Kari Ikonen, a partir de amanhã.Segundo o director artístico, a ideia é que a nova "sede" do Hot Clube na Praça da Alegria seja provisória, visto que a administração recebeu em Janeiro a garantia por parte da autarquia lisboeta de que o antigo edifício será reabilitado e que se irá avançar com a criação de uma Casa do Jazz, onde se reúna o espólio do fundador Luís Villas-Boas. "Este provisório pode é demorar anos", alerta Luís Hilário, "já que a reconstrução do prédio não pode seguir adiante enquanto não for resolvido nos tribunais o caso Bragaparques".Em Janeiro, numa reunião com a administração do Hot Clube, a autarquia prometeu integrar a recuperação do número 39 no Plano de Pormenor do Parque Mayer mas admitiu que, enquanto o litígio judicial com a Bragaparques não for decidido, não fará nenhuma intervenção no espaço. Em 2005, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos. O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, gerando processos nos tribunais que se arrastam até hoje., ainda que provisoriamente, num prédio devoluto da Câmara de Lisboa, também situado na Praça da Alegria.
Sem apoio camarário será preciso recorrer a mecenas para pôr a nova sede a funcionar (Enric Vives-Rubio)
Em declarações ao PÚBLICO, Luís Hilário, programador e director artístico do Hot Clube, revelou que estão "a ultimar o projecto para a nova instalação do clube", depois do incêndio que inutilizou o antigo espaço em Dezembro. A solução provisória para o mais antigo clube de jazz português e um dos mais antigos do mundo será o rés-do-chão de um prédio devoluto próximo da antiga cave, de "construção mais recente do que o do Hot e que terá sido provavelmente uma loja ou armazém", adianta o mesmo responsável, mantendo para já segredo sobre a localização precisa. Luís Hilário acrescenta, por outro lado, que a Câmara de Lisboa informou o Hot Clube de que a sua antiga cave iria ser demolida, conservando-se apenas a fachada do imóvel. O PÚBLICO não conseguiu confirmar esta informação junto da autarquia.A administração do clube aguarda agora a realização de um orçamento para o novo espaço, que precisa de obras. A avaliação está a ser feita por um gabinete de arquitectura e engenharia composto por antigos frequentadores do Hot Clube, que "estão a trabalhar gratuitamente no projecto", vinca Luís Hilário. "Estamos à espera de saber quanto custaria este novo espaço para depois vermos como vamos financiá-lo", adianta. A expectativa do clube é que a Câmara de Lisboa suporte ou contribua, já que o espaço em questão foi um dos propostos pela autarquia numa reunião realizada em Janeiro. Sem a câmara, "teremos de pensar noutras soluções, como uma campanha de angariação de fundos ou procurar mecenas entre as grandes empresas nacionais", conclui.Luís Hilário não tem previsões de quando possa reabrir o clube no novo espaço. "Podemos ter um novo Hot Clube daqui a seis meses ou para o ano", refere. Enquanto não se resolve a situação, o clube escolheu três espaços - o cabaret Maxime, a Fábrica de Braço de Prata e o OndaJazz para realizar três concertos do quarteto Kari Ikonen, a partir de amanhã.Segundo o director artístico, a ideia é que a nova "sede" do Hot Clube na Praça da Alegria seja provisória, visto que a administração recebeu em Janeiro a garantia por parte da autarquia lisboeta de que o antigo edifício será reabilitado e que se irá avançar com a criação de uma Casa do Jazz, onde se reúna o espólio do fundador Luís Villas-Boas. "Este provisório pode é demorar anos", alerta Luís Hilário, "já que a reconstrução do prédio não pode seguir adiante enquanto não for resolvido nos tribunais o caso Bragaparques".Em Janeiro, numa reunião com a administração do Hot Clube, a autarquia prometeu integrar a recuperação do número 39 no Plano de Pormenor do Parque Mayer mas admitiu que, enquanto o litígio judicial com a Bragaparques não for decidido, não fará nenhuma intervenção no espaço. Em 2005, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos. O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, gerando processos nos tribunais que se arrastam até hoje.
Sem apoio camarário será preciso recorrer a mecenas para pôr a nova sede a funcionar (Enric Vives-Rubio)
Em declarações ao PÚBLICO, Luís Hilário, programador e director artístico do Hot Clube, revelou que estão "a ultimar o projecto para a nova instalação do clube", depois do incêndio que inutilizou o antigo espaço em Dezembro. A solução provisória para o mais antigo clube de jazz português e um dos mais antigos do mundo será o rés-do-chão de um prédio devoluto próximo da antiga cave, de "construção mais recente do que o do Hot e que terá sido provavelmente uma loja ou armazém", adianta o mesmo responsável, mantendo para já segredo sobre a localização precisa. Luís Hilário acrescenta, por outro lado, que a Câmara de Lisboa informou o Hot Clube de que a sua antiga cave iria ser demolida, conservando-se apenas a fachada do imóvel. O PÚBLICO não conseguiu confirmar esta informação junto da autarquia.A administração do clube aguarda agora a realização de um orçamento para o novo espaço, que precisa de obras. A avaliação está a ser feita por um gabinete de arquitectura e engenharia composto por antigos frequentadores do Hot Clube, que "estão a trabalhar gratuitamente no projecto", vinca Luís Hilário. "Estamos à espera de saber quanto custaria este novo espaço para depois vermos como vamos financiá-lo", adianta. A expectativa do clube é que a Câmara de Lisboa suporte ou contribua, já que o espaço em questão foi um dos propostos pela autarquia numa reunião realizada em Janeiro. Sem a câmara, "teremos de pensar noutras soluções, como uma campanha de angariação de fundos ou procurar mecenas entre as grandes empresas nacionais", conclui.Luís Hilário não tem previsões de quando possa reabrir o clube no novo espaço. "Podemos ter um novo Hot Clube daqui a seis meses ou para o ano", refere. Enquanto não se resolve a situação, o clube escolheu três espaços - o cabaret Maxime, a Fábrica de Braço de Prata e o OndaJazz para realizar três concertos do quarteto Kari Ikonen, a partir de amanhã.Segundo o director artístico, a ideia é que a nova "sede" do Hot Clube na Praça da Alegria seja provisória, visto que a administração recebeu em Janeiro a garantia por parte da autarquia lisboeta de que o antigo edifício será reabilitado e que se irá avançar com a criação de uma Casa do Jazz, onde se reúna o espólio do fundador Luís Villas-Boas. "Este provisório pode é demorar anos", alerta Luís Hilário, "já que a reconstrução do prédio não pode seguir adiante enquanto não for resolvido nos tribunais o caso Bragaparques".Em Janeiro, numa reunião com a administração do Hot Clube, a autarquia prometeu integrar a recuperação do número 39 no Plano de Pormenor do Parque Mayer mas admitiu que, enquanto o litígio judicial com a Bragaparques não for decidido, não fará nenhuma intervenção no espaço. Em 2005, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos. O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, gerando processos nos tribunais que se arrastam até hoje., ainda que provisoriamente, num prédio devoluto da Câmara de Lisboa, também situado na Praça da Alegria.
Sem apoio camarário será preciso recorrer a mecenas para pôr a nova sede a funcionar (Enric Vives-Rubio)
Em declarações ao PÚBLICO, Luís Hilário, programador e director artístico do Hot Clube, revelou que estão "a ultimar o projecto para a nova instalação do clube", depois do incêndio que inutilizou o antigo espaço em Dezembro. A solução provisória para o mais antigo clube de jazz português e um dos mais antigos do mundo será o rés-do-chão de um prédio devoluto próximo da antiga cave, de "construção mais recente do que o do Hot e que terá sido provavelmente uma loja ou armazém", adianta o mesmo responsável, mantendo para já segredo sobre a localização precisa. Luís Hilário acrescenta, por outro lado, que a Câmara de Lisboa informou o Hot Clube de que a sua antiga cave iria ser demolida, conservando-se apenas a fachada do imóvel. O PÚBLICO não conseguiu confirmar esta informação junto da autarquia.A administração do clube aguarda agora a realização de um orçamento para o novo espaço, que precisa de obras. A avaliação está a ser feita por um gabinete de arquitectura e engenharia composto por antigos frequentadores do Hot Clube, que "estão a trabalhar gratuitamente no projecto", vinca Luís Hilário. "Estamos à espera de saber quanto custaria este novo espaço para depois vermos como vamos financiá-lo", adianta. A expectativa do clube é que a Câmara de Lisboa suporte ou contribua, já que o espaço em questão foi um dos propostos pela autarquia numa reunião realizada em Janeiro. Sem a câmara, "teremos de pensar noutras soluções, como uma campanha de angariação de fundos ou procurar mecenas entre as grandes empresas nacionais", conclui.Luís Hilário não tem previsões de quando possa reabrir o clube no novo espaço. "Podemos ter um novo Hot Clube daqui a seis meses ou para o ano", refere. Enquanto não se resolve a situação, o clube escolheu três espaços - o cabaret Maxime, a Fábrica de Braço de Prata e o OndaJazz para realizar três concertos do quarteto Kari Ikonen, a partir de amanhã.Segundo o director artístico, a ideia é que a nova "sede" do Hot Clube na Praça da Alegria seja provisória, visto que a administração recebeu em Janeiro a garantia por parte da autarquia lisboeta de que o antigo edifício será reabilitado e que se irá avançar com a criação de uma Casa do Jazz, onde se reúna o espólio do fundador Luís Villas-Boas. "Este provisório pode é demorar anos", alerta Luís Hilário, "já que a reconstrução do prédio não pode seguir adiante enquanto não for resolvido nos tribunais o caso Bragaparques".Em Janeiro, numa reunião com a administração do Hot Clube, a autarquia prometeu integrar a recuperação do número 39 no Plano de Pormenor do Parque Mayer mas admitiu que, enquanto o litígio judicial com a Bragaparques não for decidido, não fará nenhuma intervenção no espaço. Em 2005, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a permuta dos terrenos do Parque Mayer (da Bragaparques) por parte dos terrenos camarários da antiga Feira Popular, em Entrecampos. O negócio envolveu ainda a venda em hasta pública do restante espaço da Feira Popular, adquirido também pela Bragaparques. O actual vereador Sá Fernandes denunciou a situação ao Ministério Público, gerando processos nos tribunais que se arrastam até hoje.
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