quinta-feira, abril 27, 2006

Quota musical mínima


Quota musical mínima
Foi publicada no D.R a Portaria n.º 404/2006 (D.R. nº 82 SÉRIE I-B de 2006-04-27) que estabelece, pelo período de um ano, a quota mínima de 25% de música portuguesa na programação musical dos serviços de programas de radiodifusão sonora

quarta-feira, abril 26, 2006

DEBATE SOBRE INDUSTRIA MUSICAL EM PORTUGAL



Debate sobre as "Soluções para uma Indústria Musical em Portugal"
As Direcções do Ateneu Comercial do Porto e da Associação Jurídica do Porto têm a honra de convidar V. Exª. para o Debate sobre as “ Soluções para uma Indústria Musical em Portugal”, contando com a presença dos Senhores:· Adolfo Luxúria Canibal ( Jurista e músico )· Artur Ribeiro ( Director da Associação Portuguesa de Lojistas de Audiovisual )· Eduardo Simões ( Jurista e Director da Associação Fonográfica Portuguesa )· Isidro Lisboa ( Radialista )· Miguel Guedes ( Jurista e músico )· Pedro Osório ( Director da Sociedade Portuguesa de Autores )O debate será moderado por Ricardo Salazar, advogado.
Local: Ateneu Comercial do Porto, sito na Rua de Passos Manuel, n º 44, na cidade do Porto.
Data: 03 de Maio de 2006, pelas 21. 30 horas.
Entrada livre.

sexta-feira, abril 21, 2006

A BIT of jazz …foi à 22 anos…




Album BIT 1984
As primeiras influencias de Manuel Paulo são Champion Jack DuPree, Memphis Slim e Jay McShann. Conhece também, nos primórdios de '70, influencias da música dos Led Zeppelin, Deep Purple, Fairport Convention, Pentangle, Incredible String Band, além dos Beatles, os Pink Floyd, em especial Atom Heart Mother. Alinhou no Rock Sinfónico/progressivo com os Van der Graaf Generator, Genesis, King Crimson, os Gentle Giant, depois passou para o Bob Dylan dos anos 60, até ao Nashville Skyline, Byrds, Quicksilver, aos Blues brancos dos Canned Heat, do inglês John Mayall, Folk, destacando a inglesa e irlandesa.Entretanto conheçe a música do Frank Zappa e aproxima-se do Jazz que passou a grande referência.
Começa a frequentar o Hot Clube de Portugal, no fim dos anos 70 tocando com a geração de músicos que mais tarde criaria a primeira escola de Jazz do Hot, que belíssimos músicos ajudou a formar. Embora não existisse ainda uma escola oficial, essa passagem pelo Hot e pelo Jazz foi fundamental para a sua As formações do Hot Clube contavam com o Paleka, o Carlos Barretto, o Luís Stoffel, o João Courinha, o Pedro Mestre, o Zeca Neves, o Fernando Júdice, o David Gausden.
Em 1982, Manuel Paulo conheçe Jorge Palma, com quem grava o álbum "ACTO CONTÍNUO".Em 1983 conheçe Rui Veloso, que estava sem banda, e com o qual tinha em comum o gosto pelos Blues.
Em 1984, Manuel Paulo participa no concerto de Blues com o Rui Veloso no Festival de Jazz de Cascais com o Bluesman de Chicago Fenton Robinson, e o pianista Pat Hall. Continua a tocar com os seus parceiros do Jazz, e em 1984 surge a sua obra prima (EM NOSSA OPINIÃO) o grupo BIT com o Naná Sousa Dias, o Paleka, o Zeca Neves e o Luis Stoffell, gravam uma música híbrida de fusão no disco "BIT" (1984) e ainda tocaram bastante ao vivo. O vinil é uma relíquia. O grupo acabou logo ficando-se pelo único disco.
Não podemos deixar de associar o som dos BIT de Manuel Paulo aos MEZZOFORTE que surgiram em força nos tops portugueses com “garden party” um ano antes.
As faixas do disco serviram para muitos genéricos de rádio e tv, especialmente uma grande malha chamada “pagliacci”.
FONTE: www.manuelpaulo.net e rockemportugal.blogspot.com

quinta-feira, abril 13, 2006

Livro Duarte Mendonça: 30 anos de Jazz em Portugal (1974 -2004)


Duarte Mendonça: 30 anos de Jazz em Portugal (1974 -2004)" é o título do livro da autoria de João Moreira dos Santos,que foi lançado no dia 28 de Novembro de 2005, no Centro Cultural de Cascais.
Percorrido o indice do livro não conseguimos encontrar o nome de RUI AZUL o que a confirmar-se representa uma falha importante no livro, pois a quase ausencia de nomes portugueses nas referencias do livro limita e muito a importancia historica do livro que o titulo sugere.

Na verdade, a obra versa mais sobre a carreira de Duarte Mendonça enquanto produtor de Jazz, desde 1974 quando se iniciou no Cascais Jazz, convidado por Luís Villas-Boas (considerado o pai do Jazz em Portugal) para a organização do IV Cascais Jazz.
Esse festival emblemático teve a primeira edição em 1971, perante 10 000 espectadores que esgotaram a lotação do saudoso Pavilhão do Dramático (já demolido).
Duarte Mendonça trouxe a Portugal, mais de 1000 músicos de jazz.
No prefácio do livro, o autor do livro e crítico musical, João Moreira dos Santos, descreve esta obra como « mais do que uma homenagem a quem ao longo das três últimas décadas apresentou em Portugal alguns dos melhores músicos de Jazz.
O livro aposta fortemente nas fotografias (cerca de 300), grande parte são inéditas e ao que parace a sua existencia foi um dos motivos que impulsionou o livro.
Percorre a história recente do Jazz, desde 1974 a 2004, com início no Cascais Jazz e paragem noutros festivais emblemáticos - Jazz Num Dia de Verão ou Galp Jazz - e em concertos inesquecíveis, como os protagonizados por Bill Evans e Eddie Gomez (Teatro Nacional de S. Carlos, 1975) e Art Blankey os seus Jazz Messengers (Terreiro do Paço, 1979).
Dá a conhecer os I e II Cursos Internacionais Projazz, realizados em 1990 e 1991 por autênticos professores de luxo, em que se incluem, entre outros, Clark Terry, Kenny Burrell, Rufus Reid, Sir Roland Hanna, Reggie Workman, Barney Kessell e Terence Blanchard - e para ler as memórias e histórias de bastidores que Duarte Mendonça guarda do contacto com os mais notáveis jazzmen que contratou ao longo destes 30 anos de produção de Jazz em Portugal.
Enfim, ainda ficou muito para contar da historia do Jazz em Portugal.

Livro memorias do Rock Portugues

É sempre de saudar a edição de livros sobre musica portuguesa.
O revivalismo parece estar na moda e se não fosse a internet ter-se-iam perdido para sempre algumas memórias visuais e sonoras da musica feita em Portugal.

Tivemos um exemplo disso por ocasição do lançamento em 2005 do livro de "Duarte Mendonça, 30 Anos de Jazz em Portugal", com textos de João Moreira dos Santos. (ao qual brevemente iremos dedicar um post).

Agora temos outro Duarte na autoria de outra publicação, trata-se do incansavel João Aristides que a suas exclusivas expensas conseguiu criar uma excelente edição de autor.

Este blogue não quer deixar de assinalar este importante momento corajoso, numa altura em que se assiste ao fecho de livrarias um pouco por todo o pais.

Regista-se também que o facto de o Autor ter dado à estampa esta publicação, é uma lição não só para as editoras discograficas que deixaram desaparecer as masters das gravações dos anos 80 e que não se mostram minimamente interessadas em editar em CD alguns dos melhores albums de grupos já desaparecidos mas que fizeram historia dos tops das rádios em Portugal nos anos 80.

Os mais atentos poderão reparar que os discos reproduzidos na capa do livros nenhum (salvo alguma execepção se encontra editado em CD).

Como ainda não tivemos acesso à publicação aqui fica a transcrição das noticias publicadas no DN e JN de 8 de Abril de 2006.

"Memórias do Rock Português" é o título de um novo livro da autoria de Aristides Duarte e que ontem foi lançado no Sabugal. Ao longo de quase duas centenas de páginas, o livro conta grande parte da história das origens do rock em Portugal, começando na década de 60 e prolongando-se até aos dias de hoje.Uma das qualidades da obra de Aristides Duarte passa pela compilação de biografias, fotos e imagens de capas de discos de muitas bandas que estão quase esquecidas pela memória colectiva. São, ao todo, 52 biografias, organizadas por ordem alfabética."A partir dos finais dos anos 70, fui guardando quase tudo o que encontrava", disse o autor ao JN. O lançamento desta obra "não teve grandes dificuldades", afirmou. Isto porque o Aristides Duarte optou por "avançar sozinho com edição de autor", uma vez que "se contactasse as editoras, tarde ou nunca o livro veria a luz do dia". Na sua óptica, "a maior dificuldade, neste momento, é a distribuição". Hoje, aos 46 anos, Aristides não perdeu o gosto por uma boa guitarra e um pedal de distorção "Tenho 46 anos e continuo a deslocar-me a concertos rock", confessou. O autor, de 46 anos, é professor do ensino básico mas colabora regularmente, e já há vários anos, no semanário "Nova Guarda", especializando-se em biografias de bandas de rock na sua já famosa coluna "Em nome das folias". No último ano, tem-se dedicado, também, ao seu blog http// rockemportugal.blogspot.com e é conhecido no meio musical como "o Punk Rural".