O revivalismo parece estar na moda e se não fosse a internet ter-se-iam perdido para sempre algumas memórias visuais e sonoras da musica feita em Portugal.
Tivemos um exemplo disso por ocasição do lançamento em 2005 do livro

Agora temos outro Duarte na autoria de outra publicação, trata-se do incansavel João Aristides que a suas exclusivas expensas conseguiu criar uma excelente edição de autor.
Este blogue não quer deixar de assinalar este importante momento corajoso, numa altura em que se assiste ao fecho de livrarias um pouco por todo o pais.
Regista-se também que o facto de o Autor ter dado à estampa esta publicação, é uma lição não só para as editoras discograficas que deixaram desaparecer as masters das gravações dos anos 80 e que não se mostram minimamente interessadas em editar em CD alguns dos melhores albums de grupos já desaparecidos mas que fizeram historia dos tops das rádios em Portugal nos anos 80.
Os mais atentos poderão reparar que os discos reproduzidos na capa do livros nenhum (salvo alguma execepção se encontra editado em CD).
Como ainda não tivemos acesso à publicação aqui fica a transcrição das noticias publicadas no DN e JN de 8 de Abril de 2006.
"Memórias do Rock Português" é o título de um novo livro da autoria de Aristides Duarte e que ontem foi lançado no Sabugal. Ao longo de quase duas centenas de páginas, o livro conta grande parte da história das origens do rock em Portugal, começando na década de 60 e prolongando-se até aos dias de hoje.Uma das qualidades da obra de Aristides Duarte passa pela compilação de biografias, fotos e imagens de capas de discos de muitas bandas que estão quase esquecidas pela memória colectiva. São, ao todo, 52 biografias, organizadas por ordem alfabética."A partir dos finais dos anos 70, fui guardando quase tudo o que encontrava", disse o autor ao JN. O lançamento desta obra "não teve grandes dificuldades", afirmou. Isto porque o Aristides Duarte optou por "avançar sozinho com edição de autor", uma vez que "se contactasse as editoras, tarde ou nunca o livro veria a luz do dia". Na sua óptica, "a maior dificuldade, neste momento, é a distribuição". Hoje, aos 46 anos, Aristides não perdeu o gosto por uma boa guitarra e um pedal de distorção "Tenho 46 anos e continuo a deslocar-me a concertos rock", confessou. O autor, de 46 anos, é professor do ensino básico mas colabora regularmente, e já há vários anos, no semanário "Nova Guarda", especializando-se em biografias de bandas de rock na sua já famosa coluna "Em nome das folias". No último ano, tem-se dedicado, também, ao seu blog http// rockemportugal.blogspot.com e é conhecido no meio musical como "o Punk Rural".
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