quinta-feira, setembro 28, 2006

A NÃO PERDER


para ver ao vivo o "jazzman" Português.
As razões...??
É só ler as sábias palavras de autentico filosofo do Jazz no seu blogue registos autonomos.
"Muitas pessoas, músicos e melómanos me questionam sobre a possibilidade de poderem ter aulas individuais de saxofone, de improvisação, de Jazz, no fundo, mas focalizadas ou aplicadas especificamente a um estilo, a um músico, a um tipo de temas ou até a algumas determinadas dificuldades que encontraram em improvisar determinado standard, em melhorar a sonoridade ou, por exemplo, solar sobre Blues quando acompanham um guitarrista.
Realmente não se encontra facilmente resposta eficiente a este tipo de questões nas escolas de música ou de Jazz, e é concerteza demasiado inscrever-se num curso ou ter aulas colectivas durante um ou vários anos para o efeito, sobretudo se tiverem que chamar o professor à parte no final para enfim conseguirem abordar os assuntos que vos interessam...
Pensando nestas situações, decidi-me por fim disponibilizar-me a transmitir aquilo que sei e que fui (e vou) aprendendo ao longo destes 30 anos como músico e a auxiliar na descoberta das soluções para as dificuldades específicas com que músicos e não-músicos se venham a debater ou que os impeçam de alcançar determinada meta que propuseram a si próprios. ( Ajudar a encontrar, sim, porque estou a anos-luz de saber tudo, e todos os dias aprendo algo novo...)

sexta-feira, setembro 22, 2006

JAZZ COM PERFUME ARÁBE -RABIN ABOU KHALIL




Não podemos deixar de registar neste blogue a nossa compra do dvd do Libanês Rabin Abou-Khalil.
Este é um nome incontornável da musica jazz actual que reflete nas suas performances as melhores tradições arabes aliadas ao melhor jazz a que se toca na Europa.
Um exemplo a seguir pelos Politicos !!!
Fica por escrever um post mais detalhado sobre a obra deste magnifico compositor e interpret.
Para quem nunca ouviu trata-se de um jazz único, com sonoridades europeias e instrumentos tradicionais arabes.
Se fechamos os olhos sentimos uma ligeira brisa quente vinda do Norte de Africa.
A não perder...
Já cá esteve em Portugal em 1996 num concerto realizado no teatro S. luis (o bilhete será publicado proximamente num post deste blogue) .

DOURO JAZZ



As sonoridades festivas dos Dixiemulando inauguram hoje a presente edição do Douro Jazz, que se prolonga até 21 de Outubro.Oriundo da Comunidade Autónoma de La Rioja, em Espanha, o agrupamento, já com 12 anos, procura aliar sempre o arrojo musical a uma peculiaridade visual óbvia os seis elementos do grupo - Felix Romerto (clarinete), Javier Esparza (trombone), Eduardo Sodupe (tuba), J. M. Aparicio (bateria), Berna Ruiz (trompete) e J. Marie Mate (banjo) - envergam nos espectáculos trajes da época em que surgiu o dixieland.À actuação dos Dixiemulando hoje, às 22 horas, no Solar do Vinho do Porto, na Régua, sucede outra já amanhã, à mesma hora, na Torre da Quintela, em Vila Real.Ao longo da próxima semana, o Douro Jazz apresenta concertos diários no café-concerto do Teatro de Vila Real. Pé Descalço, Isabel Ventura & Serafim Lopes, Alex Liberali e Budda e Brobossa são os artistas que irão actuar de segunda a quinta-feira, sempre às 23 horas.Também na quinta-feira, mas às 22 horas, o Centro Cultural de Chaves abre as portas gratuitamente para acolher o Quinteto de Tilike Coelho.Mário Barreiros - através do seu sexteto, de que fazem parte José Pedro Coelho, José Luís Rego, Pedro Guedes, Pedro Barreiros e Mário Santos - assegura uma dose tripla de concertos no Douro Jazz. O primeiro realiza-se já no dia 29, no Solar do Vinho do Porto, na Régua, enquanto que os restantes estão marcados para 19 e 20 de Outubro, respectivamente no Centro Cultural de Chaves e no Teatro de Vila Real.
JEAN-LUC PONTY
O espectáculo mais aguardado de todo o festival tem lugar a 21 de Outubro.
Possuidor de uma longa carreira em que abundam colaborações com nomes como Frank Zappa, George Duke e John McLaughlin, além de ser presença regular nas tabelas da Billboard, Jean-Luc Ponty apresentar-se-á no Teatro de Vila Real.
Filho de um professor de violino e uma professora de piano, o francês Jean-Luc Ponty, apesar da formação clássica, tornou-se uma sumidade através do jazz. No início da carreira chegou a tocar na Orquestra Concerts Lamoreux por três anos, mas na década de 60, optou pelo jazz, e apresentou-se em alguns dos mais importantes festivais do gênero, como o Monterey Jazz Festival. Ao longo de sua carreira, trabalhou com grandes nomes da música como Frank Zappa, George Duke, John McLaughlin e Elton John. Em 95, formou, junto com Al di Meola e Stanley Clarke o grupo The Rite of Strings.

Chick Corea e Gary Burtom grandes concertos em Portugal


Vai ser um fim-de- semana em "Grande" para o Jazz de Norte a Sul.

Os espectáculos de Cick Corea desenvolvem-se em torno do sublime "Crystal Silence", álbum lançado em meados de 1972 com o selo da editora alemã ECM, que consistiu no primeiro projecto em conjunto do pianista Chick Corea com o vibrafonista Burton. A partir deste disco, os duetos de Corea e Gary Burton tornaram-se clássicos. De resto, a relação entre os dois músicos é de tal forma especial que costumam reencontrar-se regularmente para concretizar novos projectos e enveredar por novas digressões, passando agora por Portugal.

Profundo, tranquilo, harmonioso, "Crystal Silence" ajudou a estabelecer a viabilidade de uma abordagem intrinsecamente moderna do jazz, sem desrespeitar, contudo, as premissas clássicas de um género muito especial, repleto de História e demais tradições baseadas no exercício livre, puro e espontâneo da improvisação. Abordagem moderna que resulta da versatilidade de Corea, da sua utilização aparentemente relaxada do jazz, e do folk, em conjunto com uma imensa complexidade e rigor clássicos. Enquanto o dinâmico Burton se assume como o parceiro mais do que perfeito, uma vez que ambos se complementam um ao outro, em melódica simbiose.


Corea com uma modulação cuidadosa e uma sonoridade cristalina, como que dando o toque de génio às diversas composições; e Burton com a sua habitual expansividade, conferindo intensidade ao conjunto de um álbum comummente reconhecido como um marco muito importante na História recente da música jazz.

Em suma, os timbres e sonoridades do piano de Corea e do vibrafone de Burton são complementares, tal como a relação de amizade entre os dois músicos, que se voltariam a juntar em 1997 para a gravação de "Native Sense - The New Duets" (foi então lançado pela Stretch Records e garantiu a Corea o seu nono Grammy, em 1998).

Chick Corea - Entre o mainstream e o fusion


Nascido no seio de uma família ligada ao mundo da música, Chick Corea começou a tocar piano aos quatro anos de idade, enquanto já ouvia os grandes mestres do jazz e da música clássica. Iniciou a sua carreira tocando com as bandas de Willie Bobo (1962-63) e Blue Mitchell (1964-66) e gravou o seu primeiro disco, como líder, em 1966. Nos anos que se seguiram tocou com o mítico Miles Davis, precisamente durante a célebre fase de transição para o jazz-rock, participando nos discos "Filles de Kilimanjaro", "In a Silent Way" e "Bitches Brew". Foi o primeiro passo para o reconhecimento mundial.

Em plena ressaca pós-Miles Davis, o dinâmico Corea tocou durante um breve período de tempo com os vanguardistas Circle, grupo formado por Anthony Braxton, Dave Holland e Barry Altschul. Não obstante, num dos seus primeiros discos com o selo da muito reputada ECM, intitulado "A.R.C.", de 1971, os Circle já não contam com Braxton. Mais tarde, Corea viria a formar os Return to Forever, um dos grupos mais influentes do então emergente estilo fusion, com Stanley Clarke no contrabaixo.

Entre os anos 70 e 80, Corea esteve envolvido em diversos projectos distintos: duos com o pianista Hebrie Hancock e com o vibrafonista Gary Burton, um quarteto acústico de jazz com Michael Brecker, Eddie Gomez e Steve Gadd e, entre outros projectos, uma digressão que reagrupou os Return to Forever. Em 1985, já com o selo GRP, formou um novo grupo de fusion, a Elektric Band, e mais tarde a Akoustic Band, contando ambas com o jovem e brilhante contrabaixista John Patitucci.

Na década de 90, Corea continuou a produzir uma obra diversificada, incluindo discos a solo, um tributo a Bud Powell e um reencontro com Gary Burton. Em 1992, fundou a sua própria editora, a Stretch, que depois se tornaria numa subsidiária da Concord. Seguiu-se, em 1998, a formação de um novo grupo acústico, os Origin, que se estrearam no restrito clube da Blue Note. Como contrabaixista, o jovem Avishai Cohen.

Independentemente do estilo que estiver em voga num determinado momento, Corea sabe fazer-se rodear por músicos altamente competentes. Entre os que preferem o seu lado mais mainstream e os que optam pela sua faceta mais fusion, o facto é que a obra integral de Chick Corea é suficientemente extensa e bem desenvolvida de modo a conter material que consegue agradar aos vários tipos de admiradores do seu talento.

- Hoje Coliseu dos Recreios - Lisboa

- Amanhã Casa da Música - Porto

- Jean Luc Ponty (ver proximo Post) no DOURO JAZZ» - FESTIVAL IN-TERNACIONALVila Real (Teatro de Vila Real)Régua (Solar do Vinho do Porto) Chaves (Forte de S. Francisco) até 21 de Outubro

quarta-feira, setembro 13, 2006

Jazzanova "broadcast" Sonar Kollektik


Apos umas merecidas ferias nada como escolher uns bons sons para o Outuno.
Passei pela Symbiose.
Em destaque a policromia da geração neojazzista berlinense (e amigos) é algo que as edições do Sonar Kollektiv permitem constatar. Nesse sentido, esta colectânea da responsabilidade dos líderes Jazzanova é mais uma confirmação das suas capacidades e das de Wahoo, Soul Phiction, Âme, Capitol A, Clara Hill, Joe Dukie, Nicola Kramer, Slope, Studio R, Arken ou Pharoah Roche para elaborarem peças electro-acústicas estimulantes, que resultam da combinação de sugestões de jazz, soul, electrónica, house ou funk.
A não perder...

Até breve.