sexta-feira, junho 30, 2006

JAZZ EM ESTREMOZ


Começou ontem o 1.º Festival de Jazz de Estremoz, entre 29 de Junho e 1 de Julho, com quatro concertos.
Promovida pela Câmara Municipal de Estremoz (só podia), a primeira edição do Est’Jazz vai decorrer no Teatro Bernardim Ribeiro, com encerramento a cargo do Mário Laginha Trio.
O Festival de Jazz de Estremoz promete “refrescar” as noites quentes na cidade alentejana, com quatro concertos.
A abrir o certame sobe ao palco o grupo Amber Lights, um projecto do guitarrista e compositor Jonny Philips, com a participação de três jovens músicos portugueses.
Estão ainda previstos dois concertos, um com o Quarteto de André Matos, que faz a sua estreia em palcos portugueses antes de partir para Londres, e outro com o grupo Imi Kollektief, uma hora depois.
O festival vai ter o seu momento alto no concerto de encerramento, amanhã, às 22h00, com Mário Laginha Trio, projecto encabeçado por Mário Laginha, um dos mais mediáticos músicos do jazz português. O programa integra ainda um conjunto de actividades que pretendem contribuir para a aproximação entre o público e o jazz e para a formação de públicos nesta área musical.
ParalelamenteDurante o Est’Jazz, decorre no Teatro Bernardim Ribeiro, a feira do disco jazz e «Jam Sessions», no Até Jazz Café, em que os instrumentos vão estar disponíveis ao público a partir das 24h00.
No arranque do festival está programado também um “workshop” de improvisação e iniciação ao jazz e, no dia seguinte, o público poderá assistir ao ensaio aberto com o grupo Imi Kollektief. No último dia, o público poderá ainda conversar com os músicos Mário Laginha, Bernardo Moreira e Alexandre Frazão.

COOL JAZZ EM OEIRAS -JULHO É + JAZZ




Kanye West, Diana Krall, Gal Costa e Ive Mendes o que têm de comum ?
São Quatro dias de música no Cool Jazz em Oeiras.
E quando se pensava que Kanye West já não viria a Portugal este ano, surge a surpresa. Dia 17 de Julho, o Jardim do Marquês de Pombal em Oeiras recebe o há muito esperado rapper norte-americano.
Considerado pela revista «Time» uma das 100 pessoas mais importantes do Mundo, Kanye West alcançou dez nomeações para os Grammy com o segundo registo de originais «Late Registration».
Ao reconhecimento da indústria juntou-se o reconhecimento do público. Na primeira semana o álbum vendeu 1 milhão de cópias em todo o mundo graças a singles como «Gold Digger», onde conta com a colaboração de Jamie Foxx (na versão Ray Charles).
Para além de Kanye West, do cartaz do Cool Jazz Fest fazem ainda parte os nomes de Diana Krall (dia 18), Gal Costa (dia 22) e Ive Mendes (dia 27).
Nome incontornável do Jazz actual, Diana Krall encantou o mundo graças a um Jazz de contornos mais calmos, onde sobressai a voz da cantora, capaz de nos levar para sítios mais elevados, onde a alma encontra a perfeição.
Em “representação” da música brasileira surgem duas cantoras de duas gerações diferentes, que integram ritmos do jazz nas suas composições, Gal Costa e Ive Mendes, são fruto da simbiose perfeita entre o Jazz e o português do Brasil.
A cantora baiana, Gal Costa, conta já com uma assinalável carreira, conseguindo uma longevidade apoiada na constante capacidade de se reinventar.
O concerto no Cool Jazz Fest serve de apresentação ao novo álbum, «Hoje».Ive Mendes é o mais recente fenómeno da música brasileira, considerada por muitos como a Sade brasileira, Ive Mendes transpira sensualidade, aliando a beleza física a uma voz doce e arrebatadora.
A não perder.

MEMÓRIAS: A primeira edição do COOL JAZZ FESTIVAL, decorreu de 9 a 26 de Julho de 2004, em várias salas dos concelhos de Mafra, Sintra (Património Mundial da Unesco), Oeiras e Cascais. A escolha recaiu sobre estes locais por serem zonas emblemáticas, descontraídas, reconhecidas como locais turísticos ao nível nacional e internacional e, de certa forma, associadas à música, ao lazer e à descontracção.Em cada concelho os espaços escolhidos, históricos, bucólicos e intimistas, acolheram este Festival num ambiente único, abrilhantado com as actuações de Ravi Coltrane, Adriana Calcanhotto, Roy Ayers Camané, Ed Motta, Barbara Hendricks & the Magnus Lindgren Jazz Quartet, Jacinta e Buddy Guy.

JAZZ E CINEMA EM PORTUGUES - BERNARDO SASSETTI



Bernardo Sassetti apresenta músicas de filmes.
Bernardo Sassetti, um dos grandes pianistas de Jazz portugueses, vai apresentar algumas das suas músicas originais de filmes no Auditório dos Paços da Cultura de S. João da Madeira.
Bernardo Sassetti é um dos grandes pianistas portugueses, que enquanto compositor tem marcado forte presença no cinema, tendo escrito a música de diversos filmes, entre os quais se contam «Maria do Mar», de Leitão de Barros, «Quaresma», de José Álvaro Morais, «A Costa dos Murmúrios», de Margarida Cardoso, e «Alice», de Marco Martins.
São excertos das bandas sonoras destes títulos de cinema que vão preencher o concerto de amanhã.
O pianista regressa assim a um palco onde se apresentou há sensivelmente um ano, então em trio (piano, contrabaixo e bateria). Agora, a proposta é diferente, com Sassetti a solo, mas espera-se o mesmo sucesso de público, com o qual desenvolveu um grande sentido de comunicação. Ao longo da sua carreira, Bernardo Sassetti tem revelado uma enorme versatilidade, destacando-se como intérprete, improvisador, compositor, arranjador e chefe de orquestra. Dedica-se regularmente à música para cinema, tendo realizado vários trabalhos nesta área, dentro e fora do país.
Além dos filmes já citados, destaca-se a sua participação em «O Talentoso Mr. Ripley». Para este projecto gravou «My Funny Valentine» com o actor Matt Damon, entre outros temas. Compôs igualmente, em parceria com o trompetista Guy Barker, uma série de temas para serem apresentados no lançamento dessa fita de Anthony Minguella em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Berlim, Paris Londres e Roma. Bernardo Sassetti nasceu em Lisboa em Junho de 1970. Iniciou os seus estudos de piano clássico aos nove anos com a professora Maria Fernanda Costa e, mais tarde, com o professor António Menéres Barbosa, tendo frequentado também a Academia dos Amadores de Música. Dedicou-se ao Jazz, estudando com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. Em 1987, começou a sua carreira profissional, em concertos, clubes locais e em inúmeros festivais por todo o mundo.

quinta-feira, junho 29, 2006

O FENOMENO - JAZZ DE NORTE A SUL -ARTIGO DE ANTONIO CAEIRO NO 1º JANEIRO

Desde 1971, festivais têm-se multiplicado
Jazz de Norte a Sul do PaísBraga, Estremoz, Lagoa, Odemira, Seixal, Coimbra, Guimarães ... Os festivais de jazz multiplicam-se pela província fora, num fenómeno até há pouco tempo impensável e que fará hoje de Portugal “o país europeu com mais concertos de jazz per capita”.

A onda chegou também à Madeira e aos Açores, onde na última década surgiram mais dois festivais internacionais: o Funchal Jazz e o Angrajazz, em Julho e Setembro, respectivamente.Pioneiros da divulgação do jazz consideram, contudo, que aquela música continua a ser encarada como “um género menor” e “a imprensa ainda não lhe dedica tanto relevo como ao rock ou à chamada música erudita”.
“O jazz, em Portugal, não cresceu: inchou”, disse à Agencia Lusa José Duarte, fundador do Clube Universitário de Jazz, em 1958, e autor de vários livros sobre jazz.“
No tempo do fascismo não havia nada, agora há mais de trinta festivais de jazz por ano.
É uma moda”, acrescentou.Segundo José Duarte, Portugal deverá ser mesmo “o país europeu com mais concertos de jazz per capita”.
O primeiro festival de jazz realizado em Portugal, o mítico Cascais Jazz, decorreu em 1971 por iniciativa de Luis Vilas Boas, que foi também o sócio número 1 do Hot Clube de Portugal, fundado em 1948.Durante várias décadas, antes e depois do 25 de Abril, a minúscula cave do Hot Clube, na Praça da Alegria, em Lisboa, foi o único santuário do jazz no País.
“Hoje há mais gente a ir ao jazz, mas continua a ser um público restrito e o gosto não evoluiu muito”, diz Duarte Mendonça, antigo colaborador de Vilas-Boas e que desde há 24 anos dirige o Estoril Jazz.Como José Duarte, aquele promotor considera que a recente proliferação de festivais de jazz também é “um fenómeno de moda e de imitação”, impulsionado nomeadamente por algumas autarquias.“Não tenho nada contra a moda. A moda é um processo contínuo de actualização e, neste caso, reflecte a expansão natural do jazz”, afirma Rui Neves, director artístico do Jazz em Agosto, que desde há mais de vinte anos anima o jardim da Fundação Gulbenkian, em Lisboa.“Há mais pessoas a gostar de ouvir jazz e muito mais grupos a tocar”, acrescentou.Instituições como a Culturgest, em Lisboa, e a Casa da Musica, no Porto, também incluem o jazz na sua programação regular e a nova direcção do CCB (Centro Cultural de Belém) anunciou que vai “apostar mais” naquele género musical. Em Novembro, o CCB acolherá um dos grandes nomes do jazz contemporâneo, o pianista norte-americano Keith Jarrett, que não toca em Portugal desde a década de oitenta.Na nova geografia do jazz em Portugal sobressaem também a Orquestra de Jazz de Matosinhos, cuja autarquia se intitula “a capital do Jazz em Portugal”, e a Escola de Jazz de Torres Vedras, fundada há quatro anos e que desde 2005 organiza igualmente um festival.*
A saber…Outros festivais
No Algarve, Lagoa e Portimão já têm o seu festival de jazz, e há certames idênticos no Alentejo, designadamente em Estremoz, Odemira e Portalegre.Leiria e Marinha Grande são os palcos do Festival de Jazz da Alta Estremadura e desde há três anos Coimbra promove o Jazz ao Centro.
O Verão é a época alta dos festivais, mas os apreciadores já sabem que a temporada começa logo em Março, com o Braga Jazz, e prolonga-se até Novembro, quando entra em cena o Guimarães Jazz.

quarta-feira, junho 21, 2006

Forujazz acaba hoje



ForUjazz II – Avant Jazz em Lisboa

A segunda edição do ForUjazz é dedicada a sonoridades "free" e de vanguarda.
Foram três dias a "jazzar" em Lisboa com um programa que incluiu três dos mais importantes nomes do jazz europeu: Brötzmann, Sclavis e Schlippenbach.
O evento abriu com um dos mais brilhantes clarinetistas do free jazz a nível mundial: o mestre da improvisação Louis Sclavis. O músico francês apresenta-se com o violoncelista Vincent Courtois.
Depois veio o regresso do veterano Alexander von Schlippenbach, um dos mais proeminentes líderes da Europa.
O pianista alemão apresentou-se com uma formação que se dedica ao repertório do grande Thelonius Monk.
O encerramento é hoje protagonizado pelo trio liderado pelo alemão Peter Brötzmann. É conhecido pelos contorcionismos e explorações extremas do saxofone, pelo timbre distinto que consegue tirar do intrumento e por uma surpreendente capacidade de improvisação.
O cartaz fica completo hoje com as actuações, do IMI Kollektief.
O grupo multinacional, baseado em Lisboa, estreia o seu primeiro disco. O projecto, liderado pelo brasileiro Alípio Carvalho Neto, inclui uma figura de proa da nova geração de improvisadores: o contrabaixista Adam Lane.
A organização foi da Trem Azul em parceria com a Egeac e paralelamente com o Hot Clube. Brotzmann, Sclavis e Schlippenbach foram alguns dos nomes em cartaz.

21 Junho, Quarta-feira ,22:00 PETER BROTZMANN / MARINO PLIAKAS / MICHAEL WERTMUELLERPeter Brotzmann – saxofone tenor, tarogatoMarino Pliakas – baixo eléctricoMichael Wertmueller – bateria, percussão----------------------------------------------

21 Junho, Hot Clube de Portugal23:30 e 01:00 IMI KOLLEKTIEFAlípio C Neto – saxofone tenorEls Vandeweyer - vibrafoneJean-Marc Charmier – trompete e acordeonJoão Hasselberg – contrabaixoRui Gonçalves - bateria

quarta-feira, junho 07, 2006

MEMORIAS -Festival de Jazz da Alta Estremadura 2005



Com inicio em 25 de Setembro de 2005 Festival de Jazz da Alta Estremadura, FJAE, durou até ao dia 9 de Outubro de 2005 nos concelhos da Marinha Grande e Leiria.
A edição de 2005 dedicou uma atenção especial ao saxofone.
Com diversos músicos de jazz não só nacionais como internacionais, a edição do ano passado do Festival de Jazz da Alta Estremadura contou mais uma vez com Pedro Moreira para a direcção artística que dar enfoque ao saxofone.
"Depois da guitarra, do piano e da voz em 2004, a edição do FJAE 2005 foi dedicada uma atenção especial ao saxofone".
No cartaz internacional, o festival contou com a presença do contrabaixista Dave Holland e o seu quinteto.
Participou ainda neste evento o Trio WHO, Wintsch, Hemingway e Oester, um dos melhores representantes do melhor jazz que se faz na Europa.
Também assinalou a sua presença o Quarteto do saxofonista Ravi Coltrane que tem um dos mais interessantes projectos da actualidade, com excelente concerto.
No campo da formação tiveram lugar uma workshop com Pedro Madaleno e João Moreira e ainda a reedição de um projecto exclusivo do festival, a Orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura.
Esta orquestra deu dois concertos com dois convidados. uma experiencia que contou com a presença de 38 jovens músicos em torno da orquestra.

MEMORIAS -Festival de Jazz da Alta Estremadura 2005



Com inicio em 25 de Setembro de 2005 Festival de Jazz da Alta Estremadura, FJAE, durou até ao dia 9 de Outubro de 2005 nos concelhos da Marinha Grande e Leiria.
A edição de 2005 dedicou uma atenção especial ao saxofone.
Com diversos músicos de jazz não só nacionais como internacionais, a edição do ano passado do Festival de Jazz da Alta Estremadura contou mais uma vez com Pedro Moreira para a direcção artística que decidiu este ano dar mais atenção ao saxofone.
"Depois da guitarra, do piano e da voz em 2004, a edição do FJAE 2005 foi dedicada uma atenção especial ao saxofone".
No cartaz internacional, o festival contou com a presença do contrabaixista Dave Holland e o seu quinteto.
Participou ainda neste evento o Trio WHO, Wintsch, Hemingway e Oester, um dos melhores representantes do melhor jazz que se faz na Europa.
Também assinalou a sua presença o Quarteto do saxofonista Ravi Coltrane que tem um dos mais interessantes projectos da actualidade.
No campo da formação tiveram lugar uma workshop com Pedro Madaleno e João Moreira e ainda a reedição de um projecto exclusivo do festival, a Orquestra do Festival de Jazz da Alta Estremadura.
Esta orquestra deu dois concertos com dois convidados. uma experiencia que contou com a presença de 38 jovens músicos em torno da orquestra.

TVedrasJazz de 21 de Junho a 1 de Julho em Torres Vedras...claro



Continuamos o periplo pelos principais festivais e eventos jazzisticos do verão.
Num verão que promete ser quente de ritmos aí está a 2ª edição do TvedrasJazz.
Numa terra com largas tradições jazzisticas decorrentes da sua excelente escola de jazz e das iniciativas o "Jazz vai à escola" cá temos algum do melhor Jazz actual.
Vai ser tocado e apresentado nos palcos deste festival do melhor que se toca em Portugal sendo certo que, apesar do ainda curto historial, o festival se revela tão promissor dado o êxito da sua primeira edição.
Este ano, em Torres Vedras vão estar algumas das melhores e mais recentes surpresas do Jazz nacional tais como a Tora-Tora Big Band, o quinteto de Nelson Cascais ou o projecto “Bloco de Notas” do saxofonista Mário Santos bem como a jovem Big Band do Oeste.
Pontos altos do festival, serão sem dúvida os concertos do saxofonista Lee Konitz, figura incontornável da história do Jazz que virá acompanhado pela Big Band de Matosinhos e o do guitarrista Nguyen Lê, um dos mais importantes músicos do Jazz europeu que nos traz a sua visão sobre a música de Jimmy Hendrix.
A seguir aos concertos (6ªs e sábados) o público poderá continuar, noite fora, na companhia do Jazz com o trio de Miguel Martins na sala da Tuna Comercial.
Tendo na formação de novos públicos uma das suas preocupações centrais o TvedrasJazz inclui no seu programa um workshop, orientado por Nguyen Lê e um concerto didáctico, pela Big Band do Oeste, em que os mais novos ou menos familiarizados com o Jazz poderão ficar a conhecer melhor este género musical, tirando dúvidas, pondo questões.
Enquadrado pelos claustros do Convento da Graça, com uma belíssima envolvente de azulajaria do sec. XVIII, ou no ambiente retro da sala da Tuna Comercial Torriense ou ainda no moderno palco Cine-Teatro de Torres Vedras algum do melhor jazz vai poder ser “ouvisto” entre 21 de Junho e 1 de Julho no que esperamos venha a ser um sucesso partilhado por público e artistas
Esta edição do TvedrasJazz conta com os apoios do Instituto das Artes/Ministério da Cultura bem como da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Entre os dias 8 e 11 de Junho próximos, Dixieland em Cantanhede


Entre os dias 8 e 11 de Junho próximos, o concelho de Cantanhede receberá o
III Festival Internacional de Dixieland.
Organizado pelo Município deCantanhede e pela INOVA-EM, o festival realiza-se no Parque Expo-Desportivo deS. Mateus e contará com a participação de nove prestigiadas bandas nacionaise internacionais de dixieland, designadamente:
Tito Martino Jazz Band (Brasil)
Lalo?s Dixielanders (Itália),
The Scat Cats (Holanda),
Pixi Dixi Jazz Band(Espanha),
The Sheiks of Europe (Dinamarca, Espanha, Itália, Inglaterra ePortugal),
The Good Time Jazz Band (Banda Internacional)
e das bandasportuguesas Dixie Gang, Desbundixie e Dixie Gringos.
O evento envolve espectáculos de apresentação das bandas nas 19 freguesias do Concelho e concertos em Cantanhede, num recinto especialmente preparado para o efeito, encerrando com uma Street Parade a realizar na cidade em 11 de Junho, domingo, pelas 16 horas, ao longo das principais ruas da cidade.
Este desfile contará com a participação de todas as bandas do Festival, das três Bandas Filarmónicas do Concelho, de Associações e Escolas, grupos de dança, entretainers, charretes, carros antigos, side cars, bicicletas e outros veículos, numa manifestação festiva que terá um envolvimento popular de grande dimensão.
De facto, à semelhança das primeiras edições, a população da Cidade de Cantanhede vai proceder à decoração das janelas e varandas das habitações, engalanando as ruas que constituem o percurso da Street Parade.
Integrada no festival, decorrerá no Parque Expo-Desportivo de S. Mateus, a oitava edição da Tapas & Papas – Feira de Gastronomia e Artesanato de Cantanhede, que vai registar a presença de prestigiados restaurantes do Município, bem como tasquinhas a cargo das associações concelhias, e mais de 50 artesãos provenientes de todo o País.
Paralelamente decorrerá no recinto do Parque Expo-Desportivo a II Feira do Livro de Cantanhede.
Grande fartura na zona centro...é aproveitar!

O JAZZ AO CENTRO FERVILHA EM ACTIVIDADES - HOJE À NOITE EM COIMBRA A NÃO PERDER


JAM SESSION DE DIXIELAND EM COIMBRA
Este 7 de junho de 2006

QUEBRA CLUB,
PARQUE VERDE DO MONDEGO
38 MÚSICOS CONVIDADOS
Mais um simpático e-mail do JACC a dar-nos conta de uma noite memorável na Cidade do Mondego, para aquecer os motores da jazzoesfera para a grande festa que se seguirá nos dias seguintes em Cantanhede.
Este especial evento, de rara oportunidade, juntará cerca de 38 musicos oriundos de diversas nacionalidades, e que se deslocam a Coimbra.

NOTA HISTORICA: A terra do dixie...O nome Dixie vem da cidade de Nova Orleães. Após a sua fundação, a cidadecresceu rápidamente tornando-se no maior centro comercial e financeiro daregião.
Nessa época grande parte dos bancos emitia legalmente as suaspróprias notas. Devido ao elevado número de colonos de origem francófona,estas eram impressas em Francês e Inglês e uma das mais comuns era a nota de dez dólares.
Dez em françês é ?dix? e assim estava impresso em grandescaracteres numa das faces. Após a expansão para os territórios de Louisianaem 1803 e enquanto cada vez mais americanos chegavam a essas terras, as notascomeçaram a ser conhecidas por dixies.
E porque uma nota só é válida se obanco a aceitar e os bancos mais fiáveis da época eram os de Nova Orleães,as notas de dez dólares ou dixies, tornaram-se as preferidas e toda essaregião passou a ser conhecida como a terra do dixie ou Dixieland.
O termo jazz só começou a ser usado no final dos anos 10 para descrever um tipo demúsica que surgia nessa época em Nova Orleães.
Quando o jazz começou a fazer ondas em Chicago por volta de 1915, a sua regionalidade e exotismo, faziam parte do seu poder de atracção.
Músicos epromotores provenientes da terra do dixie usaram o termo para evidenciar assuas origens e a palavra Dixieland, graças a músicos como Louis Armstrong,Bix Beiderbecke, King Oliver, Jelly Roll Morton, etc... permanece até hoje nonosso espirito associada a esse novo e irresistivel género musical.
Esta noite de 7 de Junho em Coimbra no Parque Verde do Mondego será marcadapor um acontecimento único.
Uma Jam Session com o Dixie Gang acompanhado pordiversos (30 a 40) músicos estrangeiros e nacionais, que vieram para oFestival de Cantanhede.
No interior do Quebra Club, no passeio, ou na esplanada poderemos assistir à reconstituição do alegre ambiente tipico de Nova Orleães onde era comum os músicos desfilarem pelas ruas em pequenos combos,em cima de carros ou a pé.
Quando duas formações por acaso se encontravam, havia um ?duelo de improvisos?, conferindo imensa originalidade ao som.Este jazz surpreende na forma como é familiar e simples, a melodia cantável, oritmo que convida á dança, a harmonia frequente, previsível e o ambiente deleveza e despreocupação.
Numa segunda análise, esta musica revela-se rica,subtil e complexa nos arranjos, nas variações de ritmo, nas progressõesharmónicas e na inspirada improvisação.
Só assim se compreende que estamúsica tocada desde o princípio do século 20, tenha lançado bases para umalinguagem musical com temas e sonoridade que ainda hoje nos mobiliza e emociona.

sexta-feira, junho 02, 2006

Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra - IV Edição do Jazz ao Centro


O JACC enviou-nos um simpatico e-mail dando conta do festival IV edição do Jazz ao Centro numa magnifica organização da Câmara Municipal de Coimbra e do JACC.
O festival já está a decorrer desde ontem (dias 1, 2 e 3 de Junho)
Na IV edição do Jazz ao Centro - Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra pretendem os seus organizadores continuar a possibilitar uma visão pluralista do Jazz contemporâneo, mostrando as suas variadas formas.
A organização convida à participação nesta edição com uma programação pluridisciplinar e diversificada, marcada, desde já, por um grandeenvolvimento comunitário.
Mais informações em www.jacc.pt
Programa.
Concertos
Quinta-feira, 1 de JunhoTeatro Académico Gil Vicente, 21h30m
iMi KollektiefAlípio C Neto - saxofone tenorJean-Marc Charmier
trompete e acordeãoEls Vandeweyer
vibrafoneAdam Lane contrabaixoRui Gonçalves - bateria
Sexta-feira, 2 de JunhoTeatro Académico Gil Vicente, 21h30m
The Thing vs Scorch trioMats Gustafsson - saxofones tenor e barítonoRaoul Björkhenheim - guitarra electricaIngebrigt Haker Flaten - contrabaixo e baixo electricoPaal Nilssen-Love - bateriaSábado, 3 de JunhoTeatro Académico Gil Vicente, 21h30m
Mario Pavone QuintetMario Pavone - contrabaixoTony Malaby - saxofone tenorSteven Bernstein - trompetePeter Madsen - pianoGerald Cleaver - bateria

1, 2 e 3 de JunhoSalão Brasil (Baixa de Coimbra),
00h00m Concertos inseridos no programa de comemoração do vigésimo aniversário daRUC Rádio Universidade de CoimbraAdam Lane / Ken Vandermark QuartetKen Vandermark - saxofone tenorMagnus Broo - trompeteAdam Lane - contrabaixoPaal Nilssen-Love ? bateria

NOTA: Os concertos no Salão Brazil serão gravados para posterior edição discográfica, com distribuição pela revista jazz.pt

Exposições de fotografiaTeatro Académico de Gil Vicente (Luís Filipe Catarino)Salão Brazil (Luís Filipe Catarino e Nuno Martins)Livraria XM (Nuno Martins). Programação pedagógica.

Ontem Quinta-feira, 1 de Junho (Dia Mundial da Criança)Teatro Académico Gil Vicente a teve lugar um concerto didactico, entrada foi livre.
Workshops
Sábado, 3 de JunhoConservatório de Música de Coimbra, 15h00mAdam Lane
Sábado, 3 de JunhoAuditório da Escola Secundária José Falcão, 15h00m